Vídeo da Semana
Friederich Wilhelm Nietzsche
Para o Prof. Dr. Oswaldo Giacóia Júnior, é impossível se colocar à altura dos principais temas e questões do nosso tempo sem entender o pensamento de Nietzsche, um dos pensadores mais provocativos da filosofia moderna, porque o impacto da sua filosofia “advém de sua extraordinária clarividência”. “Ele pressentiu, em estado de gestação, as ameaças mais fatais de nosso tempo. Anteviu o panorama sombrio que poderia advir do projeto sociopolítico de uma sociedade de massas. Nietzsche profetizou que a sociedade ocidental caminhava, desde então, para um nivelamento por baixo” (GIACÓIA JÚNIOR, 2000).
A obra de Nietzsche submete uma crítica impiedosa a todas as esferas da cultura e exige do homem moderno a tomada de consciência das possibilidades do seu saber e agir. Coloca questões que até hoje prosseguem conosco e que se tornam a cada dia cada vez mais necessárias para o resgate da dignidade das relações da vida e com as mais variadas formas de vida do planeta (GIACÓIA JÚNIOR, 2000).
No espaço de vídeo ao lado ( http://www.youtube.com/watch?v=JhsQHIHIkFQ ), é disponibilizada a segunda aula do curso Impacto de Nietzche no Século XX. Posicionamento da filosofia de Nietzsche no mundo atual. Crise dos valores, do Prof. Dr. Oswaldo Giacóia Júnior (Unicamp), que expõe didaticamente o pensamento de Nietzsche. Neste momento do curso, Giacóia comenta as idéias do respeitado filósofo alemão e a sua confrontação com o mundo contemporâneo, falando sobre a morte de deus – a morte dos absolutos ou do absoluto em suas várias formas.
Convido-o(a) a assistir ao vídeo (de curta duração), pois, como o anterior, ele acrescenta importante conteúdo aos dois artigos sobre Nietzsche publicados por esta professora e escritora.
LEILA BRITO
Belo Horizonte, 4 JUL 2010.
Ilustração:
Nietzsche fotografado por Voltaire Schilling.
Referências:
GIACÓIA JÚNIOR, Oswaldo. Nietzsche. São Paulo: Publifolha, 2000. 98 p.
Querida Leila, obrigada por esse presente maravilhoso. A vida anda tão corrida e quase não tenho tempo. Já havia assistido alguns programas do Café com Letras na TV cultura. Essa série sobre Nietzsche é particularmente especial e não tive a oportunidade de assistir.
Obrigada.
Querida Professora Leila, obrigada pelos ensinamentos; – neste momento em que descrubo através da história escondida da sociedade, as atrocidades que Friederich Wilhelm Nietzsche relatava ficando na história com grande sabedoria, elucidando para o verdadeiro sentindo da felicidade, que é: – o amor, o prazer, a diversão, padrão de consumo.
Coloca Nietzsche:
A razão da absoluta auto determinação. O homen moderno é hipócrita ele quer uma coisa e ao contrário desta coisa coloca-se acima.
O homem tem necessidade de refúgio, de consolo, de busca, de relação, do absoluto, de alguma dimensão que lhe dê uma espécie qualquer de sentido, de dimensão, de salvação.
A crença que simplesmente por meio da razão antecipada o homem estaria em condições de construir entre os homens qualquer espécie de dominação, e não pode ser retido….
(Professora, escrever é uma forma de absorver ainda mais, o sentido das palavras)
Abraços Fraternos,
Marilda Oliveira
Obrigada Letícia e Marilda, pela participação.
Abraço,
Leila
Leila, parabens pela escolha do Nietzsche, e o fato de apresentá-lo para o debate contribui para a libertação das amarras da tirania dogmática de muitos. Sobre a força a que ele se refere, não seria aquela que é decidida pelo instinto de sobrevivência de não abrir mão dos prazeres naturais como o “pecado da gula”, o “pecado da preguiça” e o “pecado do sexo”? Quando a gente olha para religião e pensa como inventaram esta porcaria, a conclusão que cheguei foi quando inventaram a palavra puta, e foi crescendo conforme os linchamentos patrocinados pelos “salvadores” de almas. Uma frase do Nietzsche fala que o último cristão foi Jesus. Emendando a frase, e os vendilhões se divertem e enriquecem com ele pendurado numa cruz.
Leila, é esta força que nos faz feliz: de não precisar nos agarrarmos nestes placebos esotéricos e seus charlatães.
Um forte abraço, professora.
Nietzsche me intriga, Leila: se os fracos são os cristãos, quem são os fortes?
Os fortes, Lúcio, na minha concepção, são os ATEUS (como o próprio Nietzsche).
É um prazer recebê-lo no Chá.com Letras.
Abraço,
Leila