Um poema de Leila Brito
ARAPUÊ
LEILA BRITO
Diante do espelho, o corpo nu revela as nuances do desejo reprimido nas entranhas. As curvas dos ombros pendem sem alinhamento. Os seios também. Ligeiramente, eles se soltaram um pouco desencontrados. Ainda são bonitos e convidativos. O ventre, assim contraído, lembra as bailarinas do oriente. Os cabelos, derramados sobre o colo e as costas, falam de sua eterna juventude. O rosto reflete a imobilidade da cena. … Ver mais
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