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7 Comentários

  1. Ricardo disse:

    “O resultado do julgamento era esperado: O Poder Judiciário tem a postura a favor da impunidade.”

    Você tinha alguma dúvida de que o resultado seria este?

  2. Leila Brito disse:

    Claro que não, caro amigo Ricardo. O que esperar de um STF protetor do banqueiro bandido condenado Daniel Dantas? De um STF cúmplice do crime organizado comandado pela elite nacional? De um STF que desonra a JUSTIÇA?

    Ocorre, porém, que tal aval da Suprema Corte da Justiça a esses crimes hediondos cometidos pelos torturadores da Ditadura treinados pela CIA é algo tão inadmissível, que a gente até pensa que é impossível de acontecer.

    Por isso, assisti ao julgamento até o fim, escandalizada com a HIPOCRISIA e o CINISMO dos votos dos ministros que absolveram os torturadores e, diga-se de passagem, HORRORIZADA com o voto do presidente Cezar Peluzo, que se mostrou simplesmente asqueroso em seu discurso.

    Falando francamente, o que senti foi NOJO de todos eles, e muita vergonha de ser brasileira.

    Grata pela participação.

    Abraço,
    Leila

  3. Walter Hauer disse:

    Leila, impunidade no corrupto Brasil é moeda de troca. Quem hoje não tem certeza que o Supremo está contaminado pela pior das parasitas as dos “direitos adquiridos”? Agora é de 7 contra 2. É possivel que o povo acorde e ache uma solução como na Rússia, Alemanha ou Cuba, e outros, que levaram os “direitos adquiridos” para o paredão. Afinal, estes 7 coautores de tortura não fariam falta à sociedade, e se livrar de parasitas é legítima defesa.

  4. MARÇO/1964 à MAIO/1985, período em que a Justiça brasileira “à digna” deve investigar: por que o grupo de “intelectuais” que batizaram de regime militar, maus, gananciosos, egoístas, sem fé, sem amor, sem propósitos, deixou o Brasil escondido dos brasileiros? O que aconteceu com o Patrimônio Nacional neste período? O que os militares coniventes com a elite e os intelectuais, que inclusive frequentavam a Academia Brasileira de Letras, como Raquel de Queiroz, autorizaram? O Brasil de hoje não pode privilegiar os mistérios, deve ser visível.
    — Nada mais sensato, do que a investigação destes fatos, a Lei permite estas demandas, e para que nunca mais ocorra; fatos que para a honra nossa ou a nossa vergonha, de fato aconteceram através dos excessos. Estende ao Poder Judiciário julgar esses crimes conexos políticos ou praticados por formação política, diante de tão forte polaridade.
    — Que o Brasil tenha a coragem de libertar-se de seus próprios erros para que tais crimes não se repitam. — Quando o interesse político predomina, a Lei Penal deixa de existir.
    — O Estado renuncia ao que é seu, porque predomina o abuso de autoridade.
    — Foi o que aconteceu com o Brasil dominado pela CIA e Estados Unidos, em uma conspiração que vinha desde os Anos 30 no governo de Gaspar Dutra, dominado por Góes Monteiro.
    — A nódua da tortura não se apaga; fica e ficará na história para sempre, como crime de genocídio, crimes contra a Humanidade e os crimes de guerra são crimes imprescritíveis, e ofendem verdadeiramente o espírito democrático.
    — Todas as Ações sobre a anistia estão cobertas pela prescrição.
    — A decisão do STF, perdoando os torturadores, mostra claramente que a conivência com os grandes empreendimentos não terminou, o dinheiro continua à frente, deixando abertura para o torturador e mandante, continuar a fazê-lo.
    Marilda Oliveira

    “Não só hoje, mas todos os dias devemos lembrar desses covardes assassinatos cometidos pela subversiva ditadura cívico-militar, que durante tantos anos torturou e assassinou tantos patriotas empenhados, apenas, em restaurar a democracia violada pela ditadura, que concentrou riquezas e distribuiu misérias. Tem-se que acreditar na Pedagogia da Memória, não como vingança, mas porque só através do estudo do passado poderemos entender o presente e preparar o futuro” (DRAMATURGO – AUGUSTO LEAL).

    Com repulsa! Muitos dos que mandaram torturar continuam no poder, e matam pelo poder, apoiando as ordens dos Estados Unidos, e favorecendo seu próprio bolso.
    Abraço,
    Marilda

  5. kátia disse:

    Fiquei envergonhada e completamente decepcionada com o nosso judiciário que permanece endurecido, emburrecido diante de uma questão grave, cobrada veemente por uma parte da sociedade, mas que diz respeito a todos nós brasileiros. Como compactuar, justificar uma lei criada pelos próprios ditadores, que depois de cometerem crimes a partir da usurpação da nossa cambaliante democracia, dos direitos civis, para que pudessem torturar, estuprar e matar impunemente? Não há ressalva para o que houve, não se pode apegar a uma lei ilegítima, criada em uma ditadura para proteger torturadores. O nosso País não merece esses ministros, Eros Grau, Ellen, Peluzzo etc. etc., Não merecemos essa INJUSTIÇA. O problema é que existe um silêncio na grande mídia que compactuou com tudo e até hoje execra a Esquerda. Acham que tudo já passou, quando na verdade os ecos deste período continuarão repercutindo nas consciências sensíveis, nos familiares das vítimas, naqueles que se sentiram ultrajados na violação dos seus direitos, naqueles que acreditam na humanidade, na justiça contra a brutalidade. Tudo continuará como antes pois sempre haverá uma justificativa para a tortura e a morte, que ainda continuam nas nossas prisões .

  6. Maria Regina disse:

    Mais uma vez se mostra que somos mesmo o país da impunidade, que vergonha!
    Ainda quero acreditar que esse julgamento levou em conta o ano eleitoral tão importante em que estamos,
    onde o resultado, se fosse diferente, poderia levar a uma interpretação de favorecimento à candidata do PT, o que não condiz com a postura, como bem lembrou a Leila, de constantes favorecimentos jurídicos à elite dos chamados crimes do colarinho branco.
    Digo isso no sentido de ainda ter uma esperança, de que em outra ocasião, longe de eleições, o resultado possa ser justo. Crime é crime em qualquer circunstância, exceções foram estabelecidas em casos de guerra onde é matar ou morrer, nunca de militares contra civis indefesos. Nem entendo por que só agora houve esse julgamento.
    Justiça para todos!

  7. Roberto Auad disse:

    Eu não tinha nenhuma dúvida sobre o resultado do julgamento. O atual STF é extremamente conservador.

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